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01 outubro, 2005

Congelado

Antes, um homem enorme, importante!...
Hoje, ninguém me quer.
Tenho quem me ame, mas se não amo
de que vale ter quem magoo tanto?

Quando sou grande, sou pai, sou filho,
um anjo, um marido, o espirito santo!
Pequeno, sou um trapo que se arrasta
sem saborear a luz do dia...

Se algum dia for grande outra vez,
que seja de vez;
O meu sangue está congelado no tempo
à espera do quente alento...
para correr.

Rui Diniz

8 comentários:

Anónimo disse...

Para mim...grande, maravilhosa.
è um resumo de vida.
è como se autor estivesse dizendo: "Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei".
Não se preocupe em entender, viver ultrapassa todo entedimento.

Anónimo disse...

Desmonta, articula e faz renascer, ao lê-lo passo pelo mesmo processo q o autor. Nada mais que uma intensa aprendizagem.

Anónimo disse...

Doce, forte..comovente. Algo que se deva levar sempre até o fim da vida.
MªEduarda
(perdoe-me a invasão)

RD disse...

Sra Maria Eduarda: Nada a perdoar, bem pelo contrário. Agradeço a honra e alegria que me trouxe ao fazer-me saber que algo que escrevi lhe é importante.

Visite-me sempre.

Os meus agradecimentos,
Rui Diniz

Anónimo disse...

oi adorei tuas poesias, parabens por retratar a alma humana com tanta delicadeza. renata P (amiga de alana)

RD disse...

Obrigado Renata. É para mim um enorme prazer saber que gosta. :-)

Anónimo disse...

Forte e comovente.
Parabéns pelos belos textos e por este espaço tão utilmente utilizado.
Pedro Ângelo

RD disse...

Muito Obrigado, Pedro. São para mim importantissimas as suas palavras. :-)

Cumprimentos!
Diniz