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09 outubro, 2005

Corações

E no momento em que os corações se confundem...
desliga-se o tempo.
Divide-se cada minuto em eternidades.
E em cada uma delas, um Momento apenas
é o suficiente para já ser Vida.

É que em cada vida procuramos definir nossas Almas
e ao fazê-lo, entrelaçamos os corações que batem;
aquelas peças mecânicas que sentem,
que aquecem, que matam e morrem,
que vivem e ressuscitam.

Em cada vida que vivi, em cada coração,
em cada passo, em cada luta,
em cada beijo que os fez bater mais forte...
foram sempre meus, os corações.

Mas agora, que a Arca foi aberta,
que o Selo foi quebrado,
o Lobo de guarda... amestrado,
que os Beijos são Momentos,
e os minutos Eternidade...
é no momento em que os Corações se confundem
que as cores do meu e do teu
se Fundem.


Rui Diniz

2 comentários:

Anónimo disse...

Somos livres para decidir o que queremos ou faremos da nossas vidas, ainda bem que o autor deste blog decidiu escrever, colocar em pratica o dom divino que recebeu.O dom de escrever e encher as nossas vidas de perfeitas maravilhas.Esta é sem dúvida uma das mais lindas poesias de amor que lí. Deixo aqui o meu agradecimento.
MªEdu.

Anónimo disse...

Sensibilidade a flor da pele. Esta frase definitivamente traduz este texto.
Renata