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14 novembro, 2005

Escravos

Toca-a como nenhum homem.
Ferve a sua pele e deixa a marca no prazer.
Ela rende-se porque na luta não encontra vontade,
não foge, que aquelas mãos deixaram saudade;
No corpo e na alma,
no fulgor e na calma!

A sua nudez húmida é o paraíso dele,
que explora sem pudor
com as mãos mestras de um escravo...
um escravo Senhor...

um escravo do Amor.


Rui Diniz

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