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10 outubro, 2006

Tai


O que nos mantem acordados é a fantasia
de que um dia
despertamos no Mundo Melhor....
mas esse mundo está aqui agora contigo, Tai,
por entre a dor que se sente e a dor
que acolhemos
no medo de perder o que de nós sai!

Não te agarres a uma vida de que não terás saudade
mas não larges a tua vaidade por ter
conquistado o Amor de quem não te conhece
e que com verdade envia ao teu ser
a serenidade que merece.

Afasta-te, Tai, aproveita.
Tens nas tuas mãos, no teu presente,
o presente da Paz refeita pelo choque que é esperado
mas que contamos sempre ausente...

Estamos demasiado próximos de nós, Tai,
demasiado próximos para compreender
a legibilidade implícita

de viver!


Rui Diniz

4 comentários:

Menina Marota disse...

Não era de esperar que a esta hora eu começasse a chorar, mas assim aconteceu ao ler-te. Obrigada.

Um abraço carinhoso

Poesia Portuguesa disse...

Grata pela generosidade do teu poema e pelo que a corrente em favor da Tai te inspirou.

Um abraço carinhoso ;)

Anónimo disse...

Vai tudo correr bem, tu sabes a que me refiro!
Aos amigos não se agradece.
Sei que a Tai te daria um beijo, mas, como para já não pode dar-to, fisicamente, sente-o!
Eu sei que sentes!

Grata por seres e estares comigo, com ela, connosco!
Grata por seres assim, bonito!
Para ti, para vós, um abraço doce.
Tua/Vossa, Cris

Anónimo disse...

Comovente, excelente