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02 abril, 2007

Salteador de Intervalos

Vivo salteando os intervalos,
pelas marés cheias do ser,
montando meus cavalos,
sentindo meus resvalos,
beijando rainhas
das elites do prazer.

Assumo o meu destino
como se ele o fosse...
e à minha escolha
como a um caminho.
Se aceito viver sozinho
e embriagado de emoção,
amem-me;
o Amor do meu vinho é farto
e servido em cálices
pelo chão!

E quando um intervalo finda,
parecendo que não...
eu sou lúcido ainda!


Rui Diniz

3 comentários:

Menina Marota disse...

Já tinha saudades de te ler!
A culpa é minha, eu sei, tenho andado tão ausente destas lides...

Como sempre, é um prazer ler-te.

Um abraço e boa Páscoa ;)

Debaixo do Bulcão disse...

Ora aqui está um poema que eu não me importava nada de ter escrito (e olha que entre a tua poesia e a minha são escassos os pontos de contacto, julgo eu...).
Mas, principalmente, gostaria muito de ter tido eu a ideia para um poema com esse título.
O título, é o título que me deixa verde de inveja e vermelho de raiva, meu caro Rui Diniz!

António Vitorino
;)

Debaixo do Bulcão disse...

Olá, Rui Diniz!

Hoje a novidade já é que tens mais um poema teu no Debaixo do Bulcão. E é um dos meus preferidos: Arte Mágica.

A.V.