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21 outubro, 2005

Enquanto descansas...

Deves descansar por esta hora...
sozinha, aninhada, com a mente em teus projectos,
eu sei que o cansaço já não vai embora;
e que o sono nunca chega a tempos certos...!

Eu estou contigo... porém, meu corpo não canta aí;
nem meus braços afastam o frio da noite na cama vã,
nem meu olhar coloca de novo a chama em ti...
mas minh'alma aqui beija-te num tom menor de Chopin.

E apesar da pústula da tua ausência
com que me brindaste em teus braços longe,
ainda és tu a suave manta que me cobre
e o meu oásis no deserto frio!
Ainda és tu a espada que me fez nobre...
e és tu, mulher...

a razão porque sorrio. :)


Rui Diniz

1 comentário:

Anónimo disse...

São palavras palpáveis... libertam um aroma doce, fazendo da distância um minúsculo pormenor...! É como se ausência se tornasse presença. Libertas um beijo em cada palavra...