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01 dezembro, 2006

Arte Mágica

Luzes! Câmara!
Estou mortinho por Acção!
Quero fazer desta cena
uma revelação!

Sem um ramo de azevinho
tento devolver a esta arte,
a arte,
um verdadeiro caminho!
Oh hipnótica ilusão!
Esse fantasma do cinema!
Não te quero nesta cena
semeando a distração!

Farei desta arte, uma arte!
Uma arte sana, profana,
uma parte de um novo mundo
que se inaugura em cada homem!

Se nesta arte as estrelas
fossem astros, não os deuses
nem os homens que fingem,
nem os escribas da Casa,
nem os ardilosos mentirosos,
nem os pagantes saqueadores
da consciência...

seria esta arte, uma arte!

Arte sana, profana,
uma parte de um novo mundo
que se inaugura em cada homem!

Luzes! Câmara!
Estou mortinho pela Reacção!
Vamos fazer desta cena

A Revelação!


Rui Diniz

4 comentários:

Anónimo disse...

até apetece fazer cinema! sofia

Anónimo disse...

Passei para desejar óptimo fim-de-semana e apreciar esta interessante página, onde impera a qualidade e bom gosto. Até breve.

Menina Marota disse...

"...Luzes! Câmara!
Estou mortinho pela Reacção!
Vamos fazer desta cena

A Revelação!"

... e tu a cada poema és uma revelação, cheia de acção.

Está com uma tal "ondulação" este poema, que me ate me apeteceu ir ali buscar a câmara...

Um abraço e bom fim de semana ;)

Anónimo disse...

O texto nos cobra uma ação...
hummm deu-me idéias
Flávia Novais