Amor?
Não o confundas com paixão,
qual poeta de indigências!
Amor é compaixão!
Não tem limites ou fronteiras,
nas preferências
ou ideias,
entre o meu e o teu
e o tudo!
Considera o que o amor
te deu,
contudo,
o Amor não é exclusivo
da pessoa que dorme
contigo.
Amor não é fogo,
nem tão pouco uma ferida.
O Amor é a saída
deste lodo!
Não te limites a dizer
que amas
e a passear a palavra "sempre"
pelas camas.
Tenta entender
que é quando Amares o tudo
sem a paixão presente,
nem dualismo absurdo,
nem a razão ausente,
que terás conhecido
o verdadeiro interior
dessa palavra,
"Amor"...
Rui Diniz
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17 novembro, 2006
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6 comentários:
Sexta-feira entro para a sala de visitas deste blogue, e enquanto saboreio um café – o café de Coura é dos melhores do mundo, devido às propriedades da sua água –, assim também saboreio o que me é dado ver aqui, com gosto, com prazer, na linha da qualidade deste blogue aprazível, e ao partir, donde sempre fui bem recebido com fidalga galhardia, deixo o desejo de bom fim-de-semana.
"...Tenta entender
que é quando Amares o tudo
sem a paixão presente,
nem dualismo absurdo,
nem a razão ausente,
que terás conhecido
o verdadeiro interior
dessa palavra,
"Amor"..."
Pois é... não acrescento nem mais uma palavra... o Amor é assim mesmo.
Um abraço ;)
O Amor... essa palavras misteriosa, que rima com dor...
A "marota" já disse tudo...
Um abraço ;)
É sempre um prazer ler-te...
Bj ;)
Maravilhoso, Rui. Simplesmente maravilhoso!
Beijinho,
Rita
Agradeço, Ritinha! Estou muito feliz que gostes!
Beijinhos,
Diniz
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