Guerreiros!
Irmãos meus!
Que outrora nas vossas lâminas
sucumbiram as doenças da Terra!
Chamo-vos de novo, Irmãos!
Toco o sino do chamamento
que vos acorda das drogas e das novelas,
que vos devolve o punho firme,
o escudo erguido,
as lanças de sentinelas!
Guerreiros!
Irmãos de sangue!
Filhos da serpente das estrelas
atormentada por vossas vozes!
Gritai de novo, Irmãos!
Canto a melodia da batalha
que vos bombeia o coração e os sentidos,
que vos veste a armadura brilhante,
o elmo nobre,
a aliança dos contidos!
Guerreiros!
Irmãos de alma branca!
Reergam os batalhões de nobres bravos
que outrora derramaram sangue Atlante!
Venham a mim, Irmãos!
Toco o sino do chamamento
que vos invoca à chuvosa alvorada,
que vos devolve a coragem
e às nossas mãos,
a fiel espada!
Rui Diniz
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06 julho, 2007
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