Aqui está a segunda foto, o segundo poema:
Era um pequeno pedaço húmido este império,
Cujo vulgo charco num mar se revelava…
E eu miúdo, no cimo deste castelo verde musgo, etéreo
Defendia o meu reino com os canhões que trovejava!
Vestia eu de Comandante fino com alto brio
Que erguia com coragem o seu Brasão!
E disparava vaidoso o mosquete-pau no vazio
Esmagando a meus pés uma bárbara invasão!
…
Regresso agora ao topo do meu forte contemplante
Em que outrora me perdia nas ilusões de criança
Mas hoje, já sem meus sonhos ou paixões de galopante,
Rendo-me à água calma… à luz cinzenta…
ao reflexo da esperança…
Rui Diniz
Cujo vulgo charco num mar se revelava…
E eu miúdo, no cimo deste castelo verde musgo, etéreo
Defendia o meu reino com os canhões que trovejava!
Vestia eu de Comandante fino com alto brio
Que erguia com coragem o seu Brasão!
E disparava vaidoso o mosquete-pau no vazio
Esmagando a meus pés uma bárbara invasão!
…
Regresso agora ao topo do meu forte contemplante
Em que outrora me perdia nas ilusões de criança
Mas hoje, já sem meus sonhos ou paixões de galopante,
Rendo-me à água calma… à luz cinzenta…
ao reflexo da esperança…
Rui Diniz
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