
Menina princesa,
menina traquina,
de alma acesa
que tanto ensina.
Frágil, franzina,
a morena menina
com demais certeza
de ser pequenina!
Mártir que choras
no quarto cinzento
e sem fé imploras
o fim do tormento!
Chora menina,
chora que o vento
te leva o lamento
p'ra álem da surdina.
Vives memórias
p'lo futuro que vem,
vives histórias
não sabes de quem!
Menina bonsai,
já nunca enxuta
desde que o pai
lhe chamou de puta.
Tu nunca lutaste
nem sabes fugir,
mas nunca deixaste
de saber sorrir!
Menina graúda,
sorri que o tempo
limpa o lamento
à tua voz muda.
Teus olhos, menina,
alagam tristeza
mas na tua sina...
ganhaste a pureza!
Rui Diniz
6 comentários:
Excelente!
Boa inspiração...
Um abraço e bom fim de semana ;)
Assino por baixo das palavras da "marota"...
Está fantástico o poema...
beijo e bom fim de semana ;)
Meu caro Poeta, peço que aceda aqui, para ver um seu poema colocado no Portal do Brasil do Mhario Lincoln. http://www.mhariolincoln.jor.br/
Parabéns.
Um abraço e bom fim de semana ;)
Visito esta página e fiquei agradado pela sua estética finíssima e apreciável, onde tudo se vê com agrado pela qualidade e perfume. Para revistar sempre e mais vezes no futuro. Parabéns até pela qualidade, mas também pela temática escolhida.
Menina Marota: Muito Obrigado por tudo! :-D
Jofre Alves: Agradeço a honra da visita e fico feliz por saber que este espaço e seu conteudo é do seu agrado. Volte sempre! :-)
Mais uma vez a musicalidade das tuas palavras trazem-me um sorriso espontâneo!
Muito bonito, muito suave, muito swing!
A alma dos poetas é também a tua!
Beijo
Maçã
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